segunda-feira, 20 de setembro de 2010

"Dentro de um ano"

Eu estava a alguns dias na escola, na aula de historia do professor Ronaldo Pinheiro. A aula era sobre a região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo onde diversos fatores contribuem para esse fato, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos naturais no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial. Bom, a décadas há uma busca constante pela paz nesse local, no dia 16 de setembro de 2010  secretaria de Estado norte-americana Hilary Clinton esteve na palestina para um acordo entre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahamoud Abbas. A secretaria acredita que dentro de um ano tudo será resolvido e que todas as negociações serão feitas dentro deste prazo. Bom, mais só falta um ano, o que custa esperar mais um ano, quando o processo já vem de 1947 ? É isto que se pode implicar, arrepia e esconde - para que ninguém se lembre - a questão central inegociável do conflito israelo-arabe. O principal problema para os israelitas está no direito de regresso à sua terra de 4 milhões de palestinos, cuja expulsão foi condenada universalmente como 'limpeza étnica'. O governo israelita não admite o seu regresso e para assegurar que esses refugiados nunca regressem são feitos atentados entre outras “horroridades”. O que custa esperar mais um ano? Se há pessoas morrendo todos os dias nesse conflito, se há palestinos sem se quer casa e comida. Bom, sinceramente eu não sei a solução para esse problema, mais acho que apenas um tratado de paz no papel não vai diminuir a expansão desse conflito se a população em si, não se respeita. Um local onde jovens são presos por recusar o serviço militar não é um local que almeja a paz mundial, Israel  é uma base militar norte americana cujo homens são treinados para matar e morrer pelo país. São cada vez mais palavras e palavras e menos ações.  


" Prefiro ser louco em um mundo que os normais constroem bombas atômicas."